Postagens

Curiosidade nº 2: LA FONTAINE MOLIÈRE, Paris.

Imagem
LA FONTAINE MOLIÈRE. Localizada no cruzamento das ruas Molière e Richelieu, na Place Mireille, encontra-se esse monumento pouco conhecido mesmo entre os fãs do comediante e um dos maiores ícones do Teatro mundial - Jean-Baptiste Poquelin, vulgo Molière - ao lado de William Shakespeare, Bertold Brecht e Neste local, na número 40 da Rua Richelieu, junto a este monumento, fica a casa onde é conhecida como aquela que o escritor e dramaturgo morreu às 22h de 21/10/1673. Em 1883, uma casa vizinha à está foi demolida e então François-Joseph Regnier, um membro da Comédie-Française aproveitou para construir a fonte no espaço que ficou vago com este monumento em honra a Molière, subsidiada por um abaixo-assinado nacional que após aprovado, proporcionou a concretização da obra foi projetada pelo arquiteto Louis Tullius Joachim Visconti and the obreiro Antoine Vivenel, concluída em 1844. Ambos responsáveis também pela construção da fonte na Place Saint-Sulpice. A estátua de bronze foi criação do

Filme nº 10: O TESTAMENTO DE ORFEU, de JEAN COCTEAU e o semanário LE MOT

Imagem
"O Testamento de Orfeu ou Não Me Pergunte Por Quê" (Le Testament d'Orphée ou Ne Me Demandez Pas Pourquoi) , lançado em 1960, é a última parte da trilogia órfica, pode-se assim dizer, mas não uma trilogia lançada como as atuais onde se visa manter o "gancho" com o público que aguarda ansiosamente pela próxima parte. Aqui, o cineasta francês Jean Cocteau (1889-1963) que também foi poeta, pintor, desenhista e dramaturgo, completa a trinca de filmes que começa com O Sangue de Um Poeta (1930), depois Orfeu (1950), concluindo com este onde o próprio cineasta é o protagonista e nesta trilogia ele apresenta a discussão do que é ser poeta e que a poesia pode estar presente em todas as artes, incluindo a sétima e mais renegada, o Cinema. Em O Testamento de Orfeu, ao levar um tiro fatal, Jean Cocteau é julgado pela Princesa (a Morte) e Heurtebise, ambos presentes no filme anterior, além de encontrar no mundo espectral, bela e curiosamente retratado na cidade de Baux-de-Pr

Resenha nº 9: GOLDA MEIR - Biografia por MARIE SYRKIN

Imagem
    GOLDA MEIR Goldie Mabovitch (nome de solteira) ou Golda Meyerson (nome de casada) ou como ficou conhecida, GOLDA MEIR. Contada pela escritora e jornalista suíça, Marie Syrkin, em GOLDA MEIR - LIDER DE ISRAEL, lançado no Brasil em 1970 pela Ed. Expressão e Cultura, conhecer a biografia de Golda me fez.ter admiração pela sua garra e amor à causa sionista. Eu, um completo ignorante dessa causa, me senti obrigado a saber mais para aplacar minha ignorância sobre o tema e ao conhecer o pioneirismo de Golda, nascida em Kiev, depois aos 3 anos de idade se mudou com a família para Milwaukee, nos EUA, já começou a se engajar na causa sionista e na construção do Estado de Israel desde muito jovem. Mudou-se em 1921 para a então Palestina, sob o comando da Inglaterra, com a terceira onda de pioneiros (chalutzim), ela estabeleceu-se na primitiva Tel-Aviv e depois nos Kibutz, que tinha uma filosofia de vida galgada no socialismo, onde todos deveriam ser de fato viver sob condições igualitárias, h

Curiosidade nº 1: WHY IS NEW YORK CITY CALLED GOTHAM? A NICKNAME WITH A MILLENNIUM OF HISTORY.

Imagem
  WHY IS NEW YORK CITY CALLED GOTHAM? A NICKNAME WITH A MILLENNIUM OF HISTORY. Whenever we hear the word “Gotham,” many of us probably think of Batman and the DC Comics universe, Gotham City serving as Batman’s home and first appeared in comic books starting in 1940. Gotham City, whose atmosphere and appearance were influenced by New York City’s infrastructure, actually takes its name from a store called Gotham Jewelers. As co-creator of Batman Bill Finger writes, “I flipped through the New York City phone book and spotted the name ‘Gotham Jewelers’ and said, ‘That’s it,’ Gotham City.” However, the emergence of this New York nickname dates back to a November 11, 1807 issue of Salmagundi, a satirical periodical written by American writer Washington Irving, his brother William, and author James Kirke Paulding. Salmagundi satirized New York City culture, politics, and residents. In describing Gotham, Irving noted that Gotham was an “antient,” “wonder loving,” and “most enlightened” city

Resenha nº 8: MEU IRMÃO JIMI HENDRIX (Jimi Hendrix: A Brother’s Story), por Leon Hendrix com Adam Mitchell

Imagem
  Escrito em conjunto pelo irmão mais novo e deserdado de Jimi, Leon Hendrix, e pelo jovem escritor e produtor, Adam Mitchell, que já trabalhou na produtora de Ben Stiller e na rede Nickelodeon, publicando outros livros depois, mas este é o que mais lhe rendeu referências. Publicado no Brasil pela Prumo Editora. Eu, um inveterado fã do guitarrista estadunidense desde 1999 quando adquiri seu début, "Are You Experienced?", 1967, clássico disco de estréia e um dos meus preferidos até hoje, sigo sendo seu fã e ouvindo seus discos como se fossem a primeira vez (sim, eu ainda ouço discos, no caso, CDs, não tenho mais a minha vasta coleção de discos de vinil). Bem, o que vem ao caso aqui é o livro, então, foco!   Leon narra a Adam - que organiza suas memórias de maneira muito emotiva e realista - histórias da infância de ambos, enquanto viveram juntos, falando dos problemas de alcoolismo do pai, Al Hendrix, da perda da mãe também pelo alcoolismo, da decisão dos pais de enviar um irm

Resenha nº 7: ORSON WELLES E A TRANSMISSÃO RADIOFÔNICA DE "A GUERRA DOS MUNDOS", DE H.G. WELLS

Imagem
    ORSON WELLES E A TRANSMISSÃO DE A GUERRA DOS MUNDOS   Na noite da véspera do Halloween, em 1938, ORSON WELLES, ator e diretor estadunidense, performou em seu programa "Mercury Theatre on the Air", da rádio CBS, uma adaptação da história "The War of the Worlds" (Guerra dos Mundos) de H.G. Wells. Até aí você pode dizer que não há nada demais, mas se você já conhece o fato, sabe que, por meio dela, Welles transformou sua transmissão em um megaevento de fake news, levando a população ouvinte da rádio a crer que New Jersey estava realmente sendo invadida por marcianos, gerando inúmeras ligações à polícia, jornais, e estações de rádio convencidos de que o programa causou uma histeria de âmbito nacional e o resultado foram as manchetes dos principais jornais estampando o pânico em massa causado pela transmissão da CBS. Por essas manchetes e reportagens, Welles soube das resultantes de sua transmissão: suicídios e debandadas em massa, além e ameaças de ouvintes querendo

Biografia do autor e tradução nº 2: TAOS AMROUCHE e O GRÃO MÁGICO

Imagem
  TAOS AMROUCHE   Nascida Marie-Louise, porém, conhecida como Marguerite Taos Amrouche, em Túnis, 1913, e falecida em Saint-Michel-l'Observatoire, em 1976.   É a primeira romancista argelina a escrever em língua francesa. Taos nasceu em uma família católica cabila que vivia na Argélia. Em 1910, seus pais partiram para a Tunísia. Como seu irmão Jean, ela cresceu na dupla cultura berbere e francesa. Ela passou a vida mantendo o patrimônio tradicional (vocabulário e músicas) que sua mãe lhe transmitiu. É Jean, seu irmão, o poeta, quem traduz as Canções Berberes de Kabylle. Tornou-se cantora e intérprete da tradição berbere: O grão mágico (1966), Canções berberes do moinho e do berço (1975), tornou-se famosa e foi elogiada por Senghor Césaire, Espanha e França.   Em seus quatro romances: Jacinthe noire (1947), Rue des tambourins (1960), L'amant Imaginaire (1975) e Solitude ma Mère (publicado em 1995), ela analisa seu sofrimento, tenta explicar o desenraizamento, o exílio, a solidão